13 dezembro, 2006

Finalement!




No palco, na praça, no circo, num banco de jardim
Correndo no escuro, pichado no muro
Você vai saber de mim
Mambembe, cigano
Debaixo da ponte
Cantando
Por baixo da terra
Cantando
Na boca do povo
Cantando
Mendigo, malandro, muleque, mulambo bem ou mal
Cantando
Escravo fugido, um louco varrido
Vou fazer meu festival
Mambembe, cigano
Debaixo da ponte
Cantando
Por baixo da terra
Cantando
Na boca do povo
Cantando
Poeta, palhaço, pirata, corisco, feirante judeu
Cantando
Dormindo na estrada, no nada, no nada
E esse mundo é todo meu
Mambembe, cigano
Debaixo da ponte
Cantando
Por baixo da terra
Cantando
Na boca do povo
Cantando

Mambembe

(e o show começou assim...
e os aqueles olhos azuis e lânguidos estão, para sempre, "retidos na retina")

03 dezembro, 2006

Sonata de Outono


O homem é uma criação incrível
uma idéia inconcebível...

No homem existe tudo, do começo ao fim.

... e o ser humano foi criado, mas também
os demônios, os santos, os profetas, os artistas,
os iconoclastas.

Tudo existe paralelamente.
São como padrões grandiosos mudando o tempo todo.

Da mesma forma deve haver inúmeras realidades;
não só esta que percebemos com nossos sentidos embotados
mas um amontoado de realidades se sobrepondo umas às outras.

É medo e presunção acreditar em limites.
Não existem limites, nem para os pensamentos, nem para os sentimentos.
É a ansiedade que impõe limites.

Sonata de Outono - Ingmar Bergman


26 novembro, 2006

Caetaneando...



"já fui mulato, eu sou uma legião de ex mulatos..."

24 novembro, 2006

"Há metafísica bastante em não pensar em nada"...
Alberto Caeiro

30 setembro, 2006

1º de Outubro!

10 setembro, 2006

TambOr Mineiro convida...


O Grupo TambOr Mineiro convida:

Maurício Tizumba
Marina Machado
Érika Machado e
Sérgio Pererê!

Dia 16 de setembro, sábado, no Lapa Multishow!

10 reais (meia entrada com 1kg de alimento)
A partir das 22:30hs

13 agosto, 2006

Cantiga pra não morrer


Quando você for se embora,
moça branca como a neve,
me leve.



Se acaso você não possa
me carregar pela mão,
menina branca de neve,
me leve no coração.

Se no coração não possa
por acaso me levar,
moça de sonho e de neve,
me leve no seu lembrar.

E se aí também não possa
por tanta coisa que leve
já viva em seu pensamento,
menina branca de neve,
me leve no esquecimento.

Ferreira Gullar